My Own Ficticious World
Onde pensamentos, sonhos e sentimentos viram palavras.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Happy New Year!
Ship: Rydon (Ryan/Brendon)
Fandom: The Young Veins e Panic!At the Disco. 
Gênero: Slash, Romance. 
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Quem diria… Eu, sentado na areia, esperando o ano novo chegar. Longe de toda a festa nas barracas de praia, eu prefiro ficar aqui. A música alta me incomoda e eu não quero que ninguém perceba que eu não estou muito bem.

Eu chamei o Brendon, mas eu duvido muito que ele venha. Por isso não estou muito bem. Então, quanto menos tempo eu ficar junto com aquele monte de gente, menos ficam me perguntando o que eu tenho.

Ainda faltam uns quinze minutos para meia noite. E eu só pretendo voltar pra lá, comemorar e ver os fogos com a família se alguém me chamar ou se eu conseguir arranjar uma máscara decente.

Enquanto isso, eu continuo aqui sentado na areia pensando no por que do Brendon não ter aparecido. Fiquei olhando para o céu e desviando o olhar para algumas pessoas que eu não conhecia que brincavam na praia lá longe.

- Hey. – Ouvi uma voz familiar meu atrás de mim e meu coração acelerou bruscamente.
- Você veio, whooa. Eu já tava achando que não vinha.
- Eu to muito atrasado, desculpe. Minha mãe teve uma complicação lá com o vestido e atrasou muito.
- Ah, sem problemas, pelo menos você ta aqui. – Sorri. – Como me achou? Eu estou consideravelmente longe da barraca das nossas famílias.
- Bom, sua mãe me disse que você tinha vindo para a praia, então eu saí da cabana e olhei para os lados. Vi você de longe já que reconheço uma criatura magra de camisa verde em qualquer lugar. – Ele respondeu sentando-se ao meu lado na areia.
- É, tinha que ser verde. – Eu ri já torcendo para ninguém nos chamar. – O que tinha acontecido com o vestido da sua mãe?
- Bom, ela inventou de beber água quando a gente tava quase saindo só que meu pai esbarrou nela sem querer e fez ela molhar o vestido. Daí ela pirou, tirou o vestido e deixou secando um tempão na janela, pois se recusava a deixar todo mundo ver ela de vestido molhado. – Ele contou, fazendo-me rir novamente e rindo comigo. – Falta quanto tempo pra meia noite? – Ele me perguntou e eu olhei o relógio.
- Dez minutos.
- Whooa, eu atrasei mesmo.
- Não importa muito, é bom que você tenha vindo. – Sorri de leve ficando um tanto corado.
- É... Me explica uma coisa.
- Diga.
- Por que queria saber tanto antes sobre o que eu farei quando sentir falta de alguém? – Ele tocou no assunto de uma conversa anterior e eu comecei a suar frio.
- Bom... – Droga, como eu digo isso? Por que ele resolveu tocar nesse assunto logo agora? – Eu sou curioso, só isso. Gosto de descobrir essas coisas. – Sorri de leve.
- Hum... Sabe... Eu queria fazer alguém sentir minha falta. – Ele disse me surpreendendo.
- Que milagre é esse? Você quer amar? Mas você não me disse que prefere não amar?
- Eu prefiro, mas não é algo que eu possa controlar. Eu amo, mas não queria amar.
- Mas você me disse que não estava amando ninguém. – Esse garoto ta me confundindo...
- É... Digamos que alguém fez meu coração mudar de idéia.
- E você acha que vai se machucar tanto assim?
- Eu não sei. Amando a pessoa que eu to amando eu me sinto andando no escuro. – Certo, essa conversa ta começando a ficar um pouco desconfortável.
- Sei como é. Me sinto assim às vezes. Mas prefiro assim a ficar sem amar. Quem fez seu coração mudar de idéia?
- Uma pessoa.
- Eu conheço?
- Acredito que sim. Se não conhecesse eu ficaria preocupado. – Ele riu como se fosse pra eu entender.
- Não entendi... – Eu disse e ele corou. Como se não esperasse por isso.
- Ahm... Digamos que você tem a obrigação de conhecer essa pessoa.
- Essa parte eu entendi, mas por que eu tenho a obrigação de conhecer ela?
- Imagine se você não conhecesse a si mesmo, como seria? – Ele disse, mas logo corou violentamente junto comigo e tapou a boca com uma das mãos. Em seguida se levantou. – Certo... Eu falei demais. Vou voltar para a barraca.
- Não, espera. – Me levantei e fui atrás dele, segurando-o de leve pelo braço. - Você ainda acha que o amor é uma coisa da qual você se alegra hoje e sofre amanhã mesmo se a outra pessoa corresponder?
- Acho.
- Bem... Eu... Eu não quer saber, estou disposto a te convencer do contrário. – Não sei com que coragem, mas o puxei pra mim, aproximando mais nossos corpos e juntando nossos lábios. E, coincidentemente, comecei a ouvi o som dos fogos de artifício. – Feliz ano novo. – Meus olhos provavelmente estavam brilhando, afinal, ele havia correspondido.
- Feliz ano novo. – Ele sorriu. – Tudo bem, eu estou disposto a deixar você me mostrar outro conceito da palavra “amor” também.

E nisso fomos andando de mãos dadas até a barraca das nossas famílias. Vão perguntar até não aguentarem mais. Mas dessa vez eu, sinceramente, não ligo. Estou com o Brendon e isso que importa. 

sábado, 25 de dezembro de 2010
Do You Believe in Magic?

Ship: Frerard (Frank/Gerard)
Fandom: My Chemical Romance
Gênero: Slash, Romance.
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Véspera de natal. Meu irmão, Michael, já deve estar querendo me matar por estar trancado no banheiro há tanto tempo.

Posso ouvir os convidados lá embaixo conversando animadamente. Eu queria que animação fosse algo contagioso, assim eu não teria que atuar.

Mikes berra incessantemente do lado de fora do banheiro. Quem deu corda nesse garoto?

Pra ser sincero, eu nunca vi nada demais no natal. É um dia comum, pessoas trocam presentes porque querem, comem peru e outras coisas natalinas porque querem, mas eu não consigo ver qual é a tão famosa magia do natal.

Me olhei mais uma vez no espelho. Estou usando um suéter com tema natalino que uma das minhas tias fez especialmente pra hoje e meu cabelo parece ter sido totalmente lambido.

- Vamos, Gerard! Não é porque você não acreditava em Papai Noel quando criança que tem que se trancar no banheiro pra fugir das festas de natal! – Ele tem razão, não é por isso. É porque eu, até hoje, não acredito em milagres e nem na magia do natal.

Certo, hoje eu realmente estou com preguiça de seguir a tradição. Vou ver o que posso fazer de diferente.

Saí do banheiro dando de cara com meu irmão com uma cara um tanto inconformada.

- Aleluia! Achei que tinha morrido aí dentro. Venha, nossos primos querem te ver!
- Eu tenho mesmo?
- Qual é? Anime-se, Gee! É natal!
- Como se isso mudasse alguma coisa... – Murmurei.
- O que?
- Nada não.

Ele me arrastou para o meio de um monte de primos. Eu tive que ouvir os quase habituais “Gerard! Finalmente apareceu! Como vai? Eu vou bem, obrigado! E aí, está namorando? O que pediu ao Papai Noel esse ano?”. Sei que a parte do Papai Noel é brincadeira, mas tenho que me segurar para não dizer que eu nunca acreditei nele, nem mesmo quando criança.

Depois de ouvir coisas que, em minha opinião, eu ouço todo natal, eu não agüentei mais. Eu tinha que sair dali antes que eu pirasse.

- Ahm... Se me dão licença, eu preciso de água. Já volto! – Sorri. Mas não, eu não pretendia voltar tão cedo.

Fui à cozinha, realmente bebi um pouco de água, olhei meu reflexo numa bandeja qualquer e notei que aquele gel todo estava realmente me incomodando. Molhei as mãos, passei-as no meu cabelo - bagunçando-o do jeito que eu gosto - e saí discretamente pela porta dos fundos. Eu tiraria esse suéter estranho – que amanhã já estará guardado com todos os tipos de roupas com temas natalinos que eu ganho – mas deve estar realmente frio lá fora.

Comecei a andar pela rua até achar a praça mais próxima. Sentei-me num dos bancos e peguei o celular. Alguns amigos haviam me mandado mensagens desejando feliz natal. Guardei o celular depois de responder todas as mensagens e só então notei que eu não estava sozinho naquela praça.

Era um garoto baixinho com uma expressão de tédio. Tinha belas feições, admito. Estava com uma camisa de mangas curtas e parecia não se importar muito com o frio. Certo, vamos ver se eu consigo fazer esse natal valer à pena...

Comecei a andar em direção ao banco no qual o garoto estava sentado e me sentei ao seu lado.

- Então... Pelo visto eu não sou o único que foge de festas natalinas. – Comentei.
- É... Eu não agüento mais a mesma coisa todo ano. Como se chama?
- Gerard, e você?
- Frank, prazer. Por que fugiu da sua festa natalina?
- Também não agüento a mesma coisa toda ano. E não vejo nada de mágico no natal.
- Eu também não vejo. – Ele riu. – Todo ano minha avó fica assistindo TV, sem querer comer nada, pois, segundo ela, as comidas natalinas a deixam com dor de barriga. Minha mãe passa metade da noite fofocando com as amigas pelo telefone e meu pai se matando pra fazer o peru e as outras coisas. E o seu, como é?
- Bem, meus pais e meu irmão chamam uma penca de parentes que às vezes em nem lembrava que existiam. Todo ano eles parecem dizer a mesma coisa. Todo ano eu fico um tempão trancado no banheiro enquanto meu irmão fica berrando do lado de fora me mandando sair. E quando eu saio, ele me arrasta pra falar com nossos parentes, que eu ainda acho que falam a mesma coisa todo ano. Mas dessa vez eu estava quase pirando então eu resolvi vir pra cá.
- É, eu quase pirei hoje também. Quer andar?
- Hum, e o que me garante que você não pretende me assaltar ou fazer coisa pior? – Brinquei, fazendo-o sorrir.
- Primeiro que eu não sou de fazer essas coisas. Segundo que mesmo que eu fosse eu não seria tão sem coração no natal. – O sorriso dele ia crescendo enquanto ele falava. – Terceiro... Bem, eu gostei de você.
- Certo, me convenceu. – Eu ri e levantei com ele. Começamos a andar.
- Então... Como fez para fugir da festa?
- Eu pedi licença, disse que precisava beber água e saí pela porta dos fundos. E você?
- Meu pai estava distraído com o peru, minha mãe estava na varanda com o telefone e minha avó estava no quarto, então sair pela porta da frente foi fácil. Olha! – Ele apontou uma daquelas cabines de fotos quase automáticas e correu até lá me puxando pela mão. – Esse é até agora o natal mais interessante de todos, então acho que deve ser lembrado.
- Concordo com você! – Eu sorri enquanto praticamente admirava o sorriso dele.

Entramos na cabine, nos aproximamos e sorrimos na direção indicada. Tiramos outras fotos com outras poses e, eu confesso, não queria sair dali tão cedo. Ficar perto dele era bom.

Depois saímos e pegamos as fotos que iam saindo. Eram bonitinhas, algumas até eram adesivas. Saímos rindo de algumas caretas e dividindo igualmente as fotos. Notei no meio caminho que ele tremia.

- Está com frio?
- Um pouco.
- Tome. – Tirei meu suéter e o entreguei. Senti frio, mas não me importei.
- Não precisa...
- Eu não me importo mesmo, insisto, pode usar.
- Obrigado. E aí, o que quer fazer agora?
- Eu não sei. Eu estou com vontade de dançar, mas estamos no meio da rua e aqui não tem música.
- A música eu arranjo. E daí que estamos no meio da rua? É até mais divertido! – Ele riu e tirou o celular do bolso. Colocou uma espécie de valsa para tocar, aumentou o volume e colocou o celular de volta no bolso. – Permita-me guiá-lo nesta dança, ma... Damo? – Ele fez uma expressão que parecia dizer algo como “não me pergunte de onde eu tirei esse termo” e me fez rir do “madamo” enquanto se curvava e me estendia uma mão.

Segurei sua mão e nós começamos a dançar ao som que saía do seu celular. Quando a primeira música acabou, outra começou a tocar. Era Endless Love, do Lionel Richie. E continuamos dançando e até começamos a cantar no meio da música.

A música seguinte foi um tipo de salsa.

- Frank, eu não sei dançar salsa...
- Aprende! Vem.

Ele pegou minha mão novamente, juntou nossos corpos e foi me guiando conforme o ritmo da música. Eu me sentia um total pé de valsa com dois pés esquerdos, mas me sentia muito bem ali com sua mão em minha cintura e uma proximidade simplesmente extasiante.

Dançamos mais umas quatro músicas. Paramos, conversamos, dançamos mais. Quando eu vi, já haviam se passado quase duas horas desde que eu comecei a conversar com Frank.

- Esse realmente foi o melhor natal que já tive! – Comentei quando as músicas acabaram e nós paramos de dançar. Até tinha esquecido que estava com frio sem o suéter. Dancei tanto que estava morrendo de calor, quase suando.
- Foi o melhor pra mim também. – Ele disse ainda perto de mim. Eu podia senti-lo aproximando-se mais, eu estava quase fechando os olhos... Mas meu celular tocou e quebrou o clima todo.
- Desculpe, eu tenho que atender... – Tirei o celular do bolso um tanto irritado. – Alô?
- Gerard, meu filho! Onde você está? – Minha mãe parecia meio desesperada. Meio?
- Eu estou me divertindo, mãe, não se preocupe, eu estou bem.
- Volte pra casa agora!
- Por que eu deveria?
- Porque todos aqui estão preocupados! Segundo seus primos, você foi beber água e não voltou mais. – Droga, fui denunciado. - Te procuramos pela casa inteira e não te achamos. Volte logo!
- Ta bom, ta bom... Daqui a pouco eu apareço aí. Tchau. – Desliguei e me voltei para o Frank.
- Você já tem que ir? – Ele disse com uma expressão triste.
- Eu também não queria, mas parece que minha família está surtando por minha causa. A sua também deve estar.
- Verdade... Mas ainda queria passar mais tempo com você. Estava divertido. – Ele sorriu de leve. – Qual o número do seu celular?

Trocamos números de celulares e conversamos um pouco mais.

- Bem... Obrigado pelo melhor natal que eu já tive. – Sorri.
- Obrigado a você também, Gerard. Juro que jamais vou me esquecer de hoje. E também vou guardar sempre aquelas fotos.
- Idem. Bom, já vou indo.
- Espera, seu suéter.
- Não precisa, pode ficar com ele. É pra você lembrar mais de mim.
- Sendo assim... Bom, algo pra você se lembrar mais de mim também. – Ele me puxou e selou nossos lábios. Eu pude esquecer o mundo ao redor por alguns instantes. – Espero te ver de novo.
- Eu também espero te ver. Até mais e feliz natal!
- Feliz natal! Tchau!

É... Cada um seguiu pelo seu caminho.

Eu cheguei exausto em casa. Todos começaram a me perguntar onde eu havia me metido e eu disse que havia apenas ido dar uma volta. Minha mãe apareceu e me abraçou, dizendo que agora que todos estavam em casa em perfeita segurança, nós poderíamos comer o peru e fazer os brindes.

Depois de toda a festa eu pude enfim dormir. Coloquei as fotos e o celular em cima do criado mudo ao lado da cama, tomei um banho e caí nos lençóis.

Na manhã seguinte eu acordei um tanto deslocado, olhando para os lados e quase me perguntando “Onde estou? Quem sou eu?”. Mas me dei conta de que estava no meu quarto depois de alguns segundo analisando as paredes.

Será que foi um sonho? Eu espero que não.

Levantei e fui lavar o rosto. Ainda eram 11 da manhã pelo que eu vi. Ao voltar para o quarto, encontrei as fotos e meu celular onde eu havia deixado. Não havia sido um sonho afinal...

Peguei meu celular e fui para a varanda olhar como o dia estava lindo sob a magia do natal que eu finalmente consegui ver. 
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Total Eclipse of the Heart
Ship (casal principal da fic): Hayley Williams/Billy Martin
Fandom (De onde são): Paramore e Good Charlotte.
Gênero: Hetero, Romance.
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Eu conversava com um dos meus amigos no terraço do nosso prédio. Não era muito alto, mas nada atrapalhava nossa vista da lua. Nós estávamos sentados em algumas caixas bem de frente para a lua. Vez ou outra ficando sem assunto.

- Então... Como vai a vida? - Perguntei ao Billy, quebrando o silêncio mais uma vez.
- Corrida. Voltei a procurar estágios de trabalho... E a sua?
- É pra ser sincera? - Eu o olhei triste.
- Sim, Hay. Aconteceu alguma coisa? - Ele me olhou preocupado.
- Bom... Eu perdi o ano, quase quis me matar, sou um problema na família. Resumindo, 'tá uma porcaria. Eu vou continuar no mesmo colégio, mas me sinto extremamente envergonhada.
- Hum... Acontece...
- Será que minhas amigas estão decepcionadas demais? Será que vão se afastar ano que vem?
- Hay, não se preocupe com isso. Se forem mesmo suas amigas, o que eu imagino que sejam, vão continuar andando com você.
- É... Mas também tenho medo das broncas. Enfim.
- O importante é que você vai continuar lá. - Ele disse pondo uma mão no meu ombro e sorrindo de leve. - Não fique assim.
- Obrigada. - Também sorri de leve e olhei para o relógio. Quase duas da manhã. - Acho melhor eu ir dormir, vai que minha mãe acorda e vê que eu não estou lá.
- Não, espera. - Ele segurou meu pulso como se me pedisse para não levantar dali. - Vai ter um eclipse, até saiu no jornal de Recife.
- Ah, legal. - Sorri. - 'Tá, minha mãe não vai se chatear se eu ficar só mais um pouco.
- Ótimo! Daqui a pouco começa. Pelo que eu vi, começa duas horas.

E ficamos sentados ali esperando. O problema é que esperamos demais e nada do eclipse.

- Tem certeza que ainda vai ter eclipse?
- Tenho, mesmo que não seja lunar.
- Solar é que não vai ser, então explique.
- Bem, no eclipse lunar a Terra se põe na frente da lua. Como se a protegesse.
- Okay, que história é essa de proteção?
- Digamos que às vezes parece que, quando a Terra se põe na frente da lua, está disposta a fazer de tudo para protegê-la.
- Certo... Mas ainda não entendi. Se não tiver eclipse lunar, quem vai proteger quem? Ou o que vai proteger o que?
- Vou chegar nessa parte agora. Sabe como um coração pode proteger outro?
- Acho que se um coração é amado por outro e corresponde, de certa forma o protege. O protege do abismo... Da solidão...
- Hay?
- Oi?
- Está amando?
- Ahm... - Céus, meu rosto deve estar da cor do meu cabelo... - Mais ou menos...
- E você acha que seu coração pode ser protegido?
- Não sei. E você?
- Eu quero proteger um coração. Só não sei se esse coração quer ser protegido pelo meu.
- Já tentou perguntar pra ela? Com toda essa história de eclipse e de proteção você convence qualquer uma. - Sorri tentando esconder ao máximo o fato de que essa parte da conversa estava me desanimando. Se ele começar a falar de outra eu não sei se suportarei por muito tempo.
- Tentei há pouquíssimo tempo. - Ele disse com uma cara de paisagem olhando para a lua novamente logo em seguida. Então ele não conseguiu convencer a garota?

Nós compartilhamos o silêncio mais uma vez. Continuamos ali olhando para a luz, que vez ou outra era coberta pelas nuvens. Eu não sabia se aquele silêncio era bom. Era estranho, mas não desconfortável.

Quem quebrou o silêncio dessa fez foi o Billy, me fazendo mudar de cor e tremer.

- Então... Eu te convenci?
sábado, 11 de dezembro de 2010
Bem vindos ao meu mundo fictício!
Eu sou uma garota como qualquer uma, eu sonho, eu penso, eu sinto. Eu não admito qualquer tipo de preconceito e gosto de expressar em páginas - sejam elas de caderno ou da web - o que eu sonho, o que eu penso e o que eu sinto.
Gosto de mergulhar em palavras e fazer amizade com elas.

Algumas informações básicas sobre o que eu vou postar:
- Fanfics (ou Fanfictions) são ficções feitas por fãs.
- Podem ser feitas com artistas, com personagens de desenho, de animes, com gente que você conhece, ou pode simplesmente ser baseada em algo que aconteceu.
- Podem ser capituladas ou ter apenas um capítulo, uma folha, um parágrafo.
- As mais famosas são as de bandas e as de animes.
- Podem Hetero, Slash (casais homossexuais de homens) e Femslash (Casais homossexuais de mulheres).

Os demais gêneros eu explico quando for postar. Espero que gostem e bem vindos ao meu mundo verde de melodias e palavras!